As cúpulas do Executivo, Legislativo e Judiciário se reúnem nesta 2ª feira (8.jan.2024) no Salão Negro do Congresso Nacional para lembrar 1 ano dos ataques de 8 de Janeiro às sedes dos Poderes. A cerimônia espera cerca de 500 pessoas, terá o hino nacional cantado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, mas terá presença esvaziada de governadores e congressistas.
Estarão presentes os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (República), Rodrigo Pacheco (Senado), Arthur Lira (Câmara) e Roberto Barroso (STF). O tom dos discursos deve ser de pacificação e união. Lula, ao menos, deve ter uma fala dura contra os envolvidos nos ataques de 1 ano atrás.
O petista disse que seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), planejou e não assumiu os ataques extremistas do 8 de Janeiro, em Brasília. Declarou que Bolsonaro “não aceitou” o resultado da eleição presidencial de 2022.
O presidente deu entrevistas ao jornal O Globo e ao portal de notícias brasiliense Metrópoles em um esforço de marketing do petista e de vários integrantes do governo e do STF (Supremo Tribunal Federal) na véspera do evento que vai lembrar o 8 de Janeiro.
A ideia do Planalto é pregar união, mas passar uma imagem de força e controle para deixar claro que nenhuma tentativa parecida tem chances de prosperar.
A mesa de honra de autoridades contará, além dos chefes dos Poderes, com a primeira-dama Janja, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), e a ex-presidente do STF Rosa Weber. Geraldo Alckmin e Lu Alckmin também estarão em local de destaque.
Os convidados começam a chegar ao Congresso às 14h. A chegada de Lula está prevista para as 14h50. Às 15h, a cerimônia começa.
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