A Casa do Idoso de Ibaté, que teve como presidente, até 31/12/2024, o empresário Giliardi Nishihara Ferreira, vem sofrendo ataques constantes que desgastam a imagem da instituição e de sua diretoria administrativa.

Segundo os diretores atuais, as denúncias são caluniosas e infundadas. Expor a entidade com mentiras para prejudicar a atual diretoria apenas enfraquece a instituição perante a sociedade.

Os diretores garantem que tudo está em ordem e caminhando bem, dentro de um projeto iniciado na gestão do Sr. Giliardi e que deverá ter continuidade. Isso pode ter gerado um desconforto em alguns colaboradores do local, que resolveram se posicionar contra eles. A Casa do Idoso de Ibaté não é uma instituição pública, mas sim uma instituição privada e sem fins lucrativos, por isso não tem a obrigação de receber todos que a procuram, como se fosse um órgão público.

Giliardi afirma que nada de irregular ocorreu durante sua gestão. Muito pelo contrário, segundo ele, diversas irregularidades administrativas e contábeis, inclusive muito graves, foram encontradas e começaram a ser reestruturadas, o que pode ter incomodado alguns colaboradores.

Ele ainda afirma que sanou as dívidas deixadas por antigas administrações, como encargos salariais, férias e fornecedores. Os valores ultrapassavam R$ 19 mil. No final de 2024, todas as dívidas estavam liquidadas, o décimo terceiro estava pago e as férias adiantadas. Em relação aos repasses da prefeitura, ele explicou que eles cobrem apenas a folha de pagamento, sem encargos e férias. Os demais recursos para alimentação e despesas mensais são obtidos por meio de campanhas e doações dos próprios diretores.

Sobre as denúncias relacionadas à falta de alimentação, Giliardi afirma que, em dezembro, a instituição recebeu uma doação de mais de meia tonelada de alimentos, que estão armazenados na Casa, portanto, não falta comida. Ele também ressalta que, antes de sua gestão, não era oferecido almoço aos idosos frequentadores, benefício que ele instituiu.

Em relação aos equipamentos eletrônicos, Giliardi afirma que são de uso administrativo da Casa e que, como presidente, utilizava-os para o trabalho, uma vez que não possuía uma sala no local. Segundo a diretoria, não há nada de ilícito nisso. Quando deixou a presidência, Giliardi entregou os equipamentos à diretoria para que fossem utilizados por quem assumisse o administrativo da instituição.

Quanto ao bloqueio de recursos, ele afirma que essa também é uma informação falsa. No início do ano, os recursos são mais escassos, exigindo uma gestão mais rigorosa. Ainda assim, Giliardi garante que os salários estão em dia, sem atrasos. Alguns fornecedores estão cientes das dificuldades financeiras típicas do começo do ano e seguem com negociações rotineiras, sem maiores prejuízos.

Sobre a declaração de uma das diretoras da Casa, que alegou não estar ciente dos acontecimentos, Giliardi explicou que ela não participava das reuniões administrativas da diretoria por falta de tempo, mas que todas as suas dúvidas sempre foram esclarecidas quando apresentadas a ele.

A diretoria executiva afirma que os procedimentos administrativos estão em dia e que segue com o processo de registro da ata de desligamento do ex-presidente e a regularização da reorganização executiva, reafirmando o compromisso com os frequentadores da Casa e com a população ibateense.