Na noite do ocorrido, uma residência foi palco de uma série de agressões e ameaças, envolvendo um pedreiro e os moradores do local. Segundo relato da vítima, o autor compareceu à casa para solicitar uma quantia em dinheiro. Como resposta, foi informado que a transferência só poderia ser feita via PIX, opção que o solicitante recusou.
Diante da negativa, o autor solicitou a retirada de ferramentas que estavam na residência, mas foi informado que deveria retornar na manhã seguinte. Insatisfeito, ele posicionou seu veículo de forma a bloquear a entrada da casa. A vítima, preocupada com a situação, afirmou que só entregaria os pertences mediante a presença da Polícia Militar.
Nesse momento, o autor colidiu o veículo contra o portão repetidas vezes, causando danos estruturais. A vítima, temendo pela própria segurança, interveio, conseguindo pegar a chave do carro do autor, o que gerou uma reação violenta. O agressor desferiu socos na cabeça da vítima e a empurrou, enquanto um menor de 10 anos, filho da vítima, presenciava a cena. Em um ato ainda mais agressivo, o autor manobrou o carro para trás, pressionando a criança contra o portão, resultando em ferimentos nas costas da mesma.
Diante da gravidade da situação, a vítima utilizou uma pá para tentar interromper o ataque, atingindo o veículo do autor. O agressor, por sua vez, tomou a ferramenta e desferiu golpes contra a vítima, que conseguiu se proteger parcialmente com o braço, mas sofreu escoriações. O menor, em um ato de coragem, tentou intervir e foi perseguido pelo autor, sendo salvo por um vizinho que testemunhou os fatos e intercedeu.
O agressor, não satisfeito, ainda ameaçou o genitor da vítima, um idoso de 85 anos, e fez ameaças verbais ao vizinho que tentou impedir a violência. Em meio ao caos, as ferramentas do autor foram retiradas da casa e colocadas do lado de fora. O agressor, antes de fugir do local, ainda fez novas ameaças, insinuando represálias futuras.
A vítima relatou às autoridades que o autor é usuário de drogas e álcool e que, no mesmo dia, enviou mensagens de tom intimidador, questionando se a vítima possuía medo dele. Com isso, foi manifestado o interesse em solicitar medidas protetivas contra o agressor. O caso segue em análise pelas autoridades competentes.